DISCURSO DE LANÇAMENTO DA CAMPANHA DA CHAPA 86

Meus Amigos,

Queria iniciar agradecendo a presença de vocês. A Universidade está vazia e este auditório está cheio. Isso me enche de alegria e ânimo para entrar, com muita garra, neste processo eleitoral.

A nossa chapa é diferente! Com todo respeito aos colegas das outras nove chapas, a nossa é particular.

Foi particular na sua formação. Nasceu de um movimento apartidário, inicialmente formado por professores onde foram se agregando técnicos e estudantes para discutir princípios. Havia uma insatisfação muito grande com os rumos da nossa universidade. As primeiras reuniões eram quase “terapias de grupo”. Todos reclamando da dificuldade de trabalhar na Universidade de Brasília.

É preciso, então, fazer um agradecimento especial ao professor Jaime Santana, aqui do IB, que coordenou este processo tentando conter a natural ansiedade e a diversidade de pensamento de cada um de nós.

O movimento era muito forte e tinha uma “cara” muito bem definida. Professores, muitos deles atuais diretores de Institutos e Faculdades, preocupados com a dificuldade da gestão. Técnicos experientes que já viram que a universidade pode funcionar de uma forma diferente. Técnicos que acabaram de chegar a UnB e não conseguiam desenvolver o seu potencial de trabalho. Muitos estudantes preocupados com questões simples: como a limpeza e a manutenção dos banheiros, a presença do professor na sala de aula, e ainda, com questões mais complexas, como a qualidade da infra-estrutura e a garantia da segurança.

Eu tive a honra e o privilégio de ser convidado, por esse movimento, para encabeçar essa chapa. Desafio irrecusável! Desafio diferente do que estamos acostumados a fazer. Não fomos treinados para fazer política. Os professores deste movimento estão acostumados à sala de aula, aos laboratórios e aos projetos de pesquisa.

Esta, talvez, seja a maior diferença da nossa chapa em relação às outras. Os outros candidatos ou estão ligados à atual gestão, ou são lideranças do movimento sindical ou de algum partido político.

O nosso grupo tem o maior respeito tanto ao movimento sindical quanto aos partidos políticos. No entanto, concorda com Darcy Ribeiro que dizia que “a gestão da UnB tem que ser apartidária”. O indispensável papel do sindicato é, necessariamente, diferente do papel do gestor. É fundamental que o SINTFUB, que a ADUnB e que o DCE mantenham a sua independência e o seu poder de pressão seja qual for o resultado deste processo eleitoral.

Aí, fizemos o nosso manifesto. Fizemos juntos. Escrevemos juntos. Temos também que agradecer ao professor Carlos Alberto, experiente colega da FACE, por ter conseguido traduzir num texto o nosso sentimento. O movimento cresceu e passou a ser conhecido por toda comunidade acadêmica.

Neste manifesto definimos os grandes eixos da nossa chapa: excelência acadêmica e compromisso com a sociedade.

A excelência acadêmica é óbvia e deve estar nos programas de todas as chapas. É o que todos esperam de uma universidade.

Já o compromisso com a sociedade nos diferencia. Estamos sinalizando que estamos preocupados com quem paga o ensino superior gratuito das universidades brasileiras.

Estamos sinalizando, também, que não temos compromisso com nenhum partido político. A universidade tem que ter espaço para todos. A universidade é o espaço da diversidade. Aqui, pensar diferente é bom! Não há inovação se não houver questionamento.

Finalmente, estamos sinalizando que o nosso compromisso é institucional. Se o nosso compromisso é com a sociedade, não há espaço para demandas corporativas nem dos estudantes, nem dos técnicos, nem dos professores. Citando o ex-reitor e agora Senador Cristóvam Buarque, as eleições paritárias devem “debater a instituição e não interesses corporativos de cada grupo”.

Acreditamos que seremos capazes de promover as mudanças que a UnB precisa. Precisamos de uma gestão mais eficaz. Precisamos de uma gestão capaz de unir a comunidade acadêmica.

Para isso, temos um trunfo. Eu preciso agradecer muito à professora Sônia por aceitar fazer parte desta chapa. Todos aqui conhecem a competência e a capacidade de trabalho da Sônia. Ela sintetiza a “cara” da nossa chapa. Uma produção acadêmica invejável, o respeito dos servidores, o reconhecimento dos seus estudantes e a admiração dos colegas professores.

Finalmente, para não me alongar muito neste dia de festa, eu queria agradecer à minha família. Estão quase todos presentes aqui neste auditório. Minha mulher, Gisele, muito mais política do que eu, e que tem estado junto comigo em todas as batalhas nestes últimos trinta e tantos anos. Minha filha, Laura, estudante de arquitetura. Meu filho Felipe, calouro da engenharia. Não puderam vir nem a minha filha Natalie, estudante de medicina, nem o meu neto João, que ainda não é aluno da UnB, mas é em quem estamos pensando ao assumir este desafio. Espero que, daqui a 18 anos, ele se orgulhe tanto de ter entrado na UnB quanto eu me orgulhei quando entrei em 1978.

Vamos todos mostrar à comunidade as nossas propostas. Tenho certeza que vamos saber escolher a melhor chapa para a nossa querida UnB.

Vamos trabalhar juntos e vamos ganhar!

Muito obrigadoImagem

Dez chapas se inscrevem na consulta para reitor

Homologação das candidaturas, que será anunciada nesta sexta-feira, às 15h, pela Comissão Organizadora da Consulta, dá início oficial à campanha
Diogo Lopes de Oliveira e Francisco Brasileiro – Da Secretaria de Comunicação da UnB

Dez chapas se inscreveram nesta quinta-feira, 19 de julho, para a consulta que será submetida ao Conselho Universitário para escolha da lista tríplice a partir da qual será definido o próximo dirigente da Universidade de Brasília. Candidatos a reitor e a vice foram pessoalmente à sede da Associação dos Docentes (ADUnB), na Casa do Professor, registrar suas candidaturas. Bem humorados e cercados de apoiadores, entregaram os documentos exigidos e preencheram o formulário de registro.

A homologação das candidaturas será nesta sexta-feira, 20 de julho, às 15h, também na sede da ADUnB. A Comissão Organizadora da Consulta, responsável pela condução do processo eleitoral e formada por integrantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE), do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub) e da ADUnB, vai analisar os documentos apresentados pelos candidatos para verificar se atendem aos requisitos definidos para o processo eleitoral. Em seguida, anunciará as candidaturas confirmadas e realizará sorteio para estabelecer os números de cada chapa.

O anúncio é a largada do início oficial da campanha. Após a divulgação das candidaturas homologadas, a Comissão fará ainda uma reunião com os candidatos. No encontro, informará sobre as normas de conduta aprovadas esta semana. Leia mais aqui.

O primeiro a formalizar sua inscrição foi o professor Paulo César Marques, do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental. Ao lado do professor do Departamento de Ciências Fisiológicas Antonio Sebben, candidato a vice-reitor, o ex-prefeito durante a gestão do atual reitor, José Geraldo de Sousa Junior, forma a chapa “UnB +50”.

Entre as propostas do grupo está o investimento em uma política de expansão que privilegie um crescimento qualitativo da universidade, com mais atenção aos professores recém-contratados, e a formulação de uma nova política para a assistência estudantil. “A assistência não pode mais ficar à mercê de flutuações orçamentárias”, disse Paulo César Marques, também especialista em Transporte Urbano, após efetuar o registro, por volta das 9h20, pouco depois de chegar.

Paulo César chegou no mesmo horário em que outros dois candidatos: Márcia Abrahão, que estava acompanha do candidato a vice, Marcelo Bizerril, e Denise Bomtempo, que disputará ao lado de Noraí Rocco. Em clima amistoso, os três candidatos a reitor, que têm em comum o fato de terem ocupado cargos na atual administração, trocaram desejos de boa sorte e enfatizaram a oportunidade de debates construtivos propiciados pela campanha.

Professora do Instituto de Geociências e decana de Ensino de Graduação da reitoria pró-tempore até dezembro do ano passado, Márcia Abrahão forma com Marcelo Bizerril, diretor licenciado da Faculdade UnB Planaltina, a chapa “O amanhã fazemos juntos”. “Somos dois ex-alunos da Universidade com experiência como gestores. Isso nos estimulou a dar continuidade ao nosso trabalho”, disse. “Uma de nossas prioridades será dar condições para os novos docentes e técnicos se integrarem à vida acadêmica de forma completa”, completou a ex-decana, afirmando que outro ponto importante de sua campanha será “reduzir a evasão do estudante de graduação”.
Já Denise Bomtempo, professora do Departamento de Serviço Social e decana de Pesquisa e Pós-Graduação do início da gestão do atual reitor até o último dia 3, lidera a chapa “Inovação e Sustentabilidade”, que tem como vice o professor Noraí Rocco, diretor licenciado do Instituto de Ciências Exatas. Segundo Denise Bomtempo, a proposta de campanha está explícita no nome da chapa: “Queremos que estes dois aspectos sejam contemplados tanto no ensino, pesquisa e extensão quanto na gestão universitária”, disse.
Por volta das 10h, mais uma candidatura registrada: da professora Maria Luiza Ortiz, diretora licenciada do Instituto de Letras, que tem como vice a professora Maria de Fátima Makiuchi, do Instituto de Física. As duas compõem a chapa “Gira UnB para uma Nova Gestão”. A candidatura foi registrada por Maria de Fátima. “Precisamos fazer uma gestão diferenciada, que ouça os três segmentos – e queremos que essa atenção sirva de subsídio, de fato, para a gestão”, disse. A professora mostrou preocupação quanto ao fato de as eleições ocorrerem durante um período em que a Universidade está pouco movimentada em razão da greve, que já dura mais de 60 dias e conta com a adesão de 58 das 59 instituições federais de ensino superior do país. “Com a greve, a Universidade está esvaziada”, afirmou. “Mas a chapa pretende investir em uma campanha nas redes sociais”.
A quinta chapa a se inscrever foi a do professor da Antropologia Gustavo Lins Ribeiro, ex-diretor do Instituto de Ciências Sociais para participar do processo eleitoral. Ele chegou ao lado do vice na chapa “Inova UnB”, Flávio Botelho, professor de Agronomia e ex-presidente da ADUnB. Ele afirma que pretende redefinir as relações entre os três segmentos da universidade: professores, alunos e funcionários técnicos. “Queremos também colaborar para a consolidação do aperfeiçoamento acadêmico e em reformas dos processos administrativos”, disse Gustavo.
Por volta das 11h, outros dois professores chegaram para efetuar o registro: Volnei Garrafa, professor da Faculdade de Ciências da Saúde e presidente da Sociedade Brasileira de Bioética, e seu vice, professor Luís Afonso Bermúdez, até então diretor do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnólogico. Os candidatos estabeleceram três prioridades para a chapa “Viver UnB”. A primeira é melhorar o que chamam “bem viver” na Universidade: “Queremos recompor nossas áreas, melhorar a qualidade de vida dos estudantes e o nível das nossas instalações”, disse Volnei. A segunda prioridade é captar recursos para a instituição: “Fontes não faltam, sejam públicas ou privadas, e podemos alcançar níveis muito melhores que os atuais”, prometeu Bermúdez. O terceiro ponto da plataforma é favorer o intercâmbio de pesquisa com universidades nacionais e internacionais. “Temos de pensar em como vamos receber professores e alunos estrangeiros; ainda estamos muito fracos nesse aspecto”, observou o candidato a vice.
Paulo Castro/UnB Agência

 Ivan Camargo disputará a reitoria ao lado de Sônia Báo pela chapa “UnB somos nós”

A chapa “UnB Somos Nós”, do professor do Departamento de Engenharia Elétrica Ivan Camargo e da diretora licenciada do Instituto de Ciências Biológicas, Sonia Báo, candidata a vice, foi a quinta a se inscrever no pleito. Os candidatos afirmam que a campanha será norteada por dois eixos principais: a excelência acadêmica e o compromisso social. “Conseguiremos atingir esse objetivos partindo da gestão acadêmica e da união da comunidade universitária”, disse Ivan. “Vamos iniciar este trabalho de mobilização desde o primeiro dia de nossa gestão”, garantiu.

 

Pouco depois do meio-dia, foi a vez da professora da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária Ana Valente inscrever sua chapa: “Uma reitoria valente para honrar a UnB”. A candidata a vice-reitora será a professora Lúcia Helena Silva, do Departamento de Botânica. Ana Valente prefere se pronunciar sobre a campanha apenas após a homologação das chapas.
A penúltima inscrição realizada foi a da chapa “Construindo a Unidade” do professor Sadi Dal Rosso, até então diretor do Instituto de Ciências Sociais. O registro foi feito pela candidata a vice, Maria Lúcia Leal, professora do Departamento de Serviço Social. “Queremos o fortalecimento da gestão democrática por meio dos órgãos colegiados. A ideia é que os alunos, técnicos e professores tenham participação paritária nos conselhos”, comentou.
A inscrição da chapa “UnB: Excelente e Solidária”, do atual vice-reitor João Batista de Souza, encerrou o único dia para registro das candidaturas a reitor. “Pretendo aproveitar a minha trajetória para aprofundar tudo o que a atual gestão fez até o momento”, disse. “A UnB cresceu muito nos últimos quatro anos. Queremos superar os desafios que surgiram nesse processo de expansão”, afirmou. O candidato a vice da chapa é o professor do Instituto de Ciência Política, Wellington de Almeida, que ocupou a chefia de gabinete no início da gestão do reitor José Geraldo de Sousa Junior.

AFASTAMENTO – Para formalizarem suas inscrições, candidatos e representantes tiveram de apresentar três documentos: requerimento de inscrição, termo de compromisso e ficha funcional. Para candidatos a reitor e a vice que exercem cargos de chefia, porém, foi necessário apresentar um documento a mais: uma declaração de que não serão praticados quaisquer atos administrativos durante o período eleitoral.

De acordo com a Comissão Organizadora da Consulta, haverá debates nos dias 7 e 15 de agosto, ainda sem local nem horários estabelecidos.

Textos: UnB Agência. Fotos: UnB Agência.

Manifesto do Movimento “Eu sou UnB. UnB somos nós.”

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Nós, abaixo assinados, decidimos trazer as seguintes reflexões que balizam o lançamento do movimento “Eu sou UnB. UnB somos nós”:

Precisamos de um novo tipo de administração para a UnB, capaz de unir a nossa comunidade de docentes, técnico-administrativos e estudantes em torno de dois valores fundamentais: excelência acadêmica e compromisso com a sociedade.

A crise da UnB corresponde, sobretudo, à de uma comunidade dividida e politizada à margem desses valores fundamentais. Esta é a principal razão que a impede de dedicar-se com eficácia à sua missão.

Orgulhamo-nos da nossa história e dos valores democráticos do projeto de fundação da UnB que caracterizam uma politização generosa, acadêmica, destemida, inovadora, de compromisso com o desenvolvimento e com a solução dos mais candentes problemas nacionais. Mas é preciso deixar claro: somos contrários ao atual tipo de politização marcado pela atuação de grupos que tentam aprisionar os destinos da UnB aos seus interesses ou visões partidárias, ou que meramente se digladiam sem princípios na luta pelo poder.

Precisamos de uma nova administração capaz de restaurar e praticar uma nova política baseada em valores acadêmicos, na tolerância e na ética. A Universidade deve ser o local do respeito à diversidade e à pluralidade, estando a serviço do conhecimento e da sociedade. Sim, queremos fazer da UnB a melhor Universidade do Brasil e incluí-la entre as mais respeitadas do mundo. Esta construção não pode mais sofrer adiamentos.

Mas, é necessário dizer: a atual administração, eleita em um momento de profunda crise na UnB, frustrou as expectativas da comunidade. Porque, sem conseguir romper com a lógica de grupos, não pôde mobilizar as imensas energias criadoras da Instituição para enfrentar os seus problemas. Em consequência, tem falhado em manter o nível de excelência acadêmica e em conduzir uma gestão à altura das necessidades exigidas pela expansão da Universidade para cumprir a sua missão.

Julgamos que, para alcançar a excelência acadêmica e oferecer resultados para a sociedade, o esforço principal da próxima administração deverá ser a gestão. Uma gestão baseada em valores e em resultados acadêmicos e que, ao mesmo tempo, privilegie o mérito, a eficiência no uso dos recursos e um ambiente propício à troca de ideias e à liberdade de criação.

Se você anseia por uma mudança de rumos balizada por esses valores, nós o convidamos a participar desse movimento de renovação.

Traga suas ideias e contribuições!

Junte-se a nós!

CV resumido da Professora Sônia Báo

Sônia Nair Báo, nasceu aos 26 de setembro de 1960, em Ijuí, Rio Grande do Sul, graduou-se em Ciências Biológica – Licenciatura em 1982, pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI). É mestre em Biologia Celular, pela UNICAMP, em 1987; e doutora em Ciências Biológicas (Biofísica) pela UFRJ, em 1992. Em 1994 realizou estágio junto ao Departamento de Biologia Evolutiva, Università di Siena, Itália.

Começou a sua atuação no ensino superior em 1983, na própria UNIJUI. Em 1987 ingressou na UnB, realizando concurso para professor Assistente em 1988. Em 2003 realizou concurso e tornou-se Professora Titular. Pesquisadora 1B do CNPq.

Desde seu ingresso na Instituição tem atuado no ensino de graduação nas áreas de Biologia Celular e Microscopia. Atua junto a pós-graduação nos Programas de Biologia Animal,  Biologia Molecular, Nanociência e Nanobiotecnologia.

Possui em torno de 200 artigos científico completos e capítulos de livros publicados, formou 14 mestres e 14 doutores, e um número expressivo de estudantes de IC (65). Hoje continua com as atividades de orientação na graduação e pós-graduação.

Coordenou e coordena projetos de pesquisa como CTINFRA e PRONEX.

Administrativamente teve as seguintes atuações: Chefe do Departamento de Genética e Morfologia (GEM) no período de 1994-1996; Tutora do PET/Biologia de 1995 a 2002; Coordenadora do PIBIC de 1999 a 2002; Coordenadora de Apoio à Pesquisa do DPP de 2001 a 2002, Vice Diretora do Instituto de Ciências Biológicas de 2002 a 2005, e Diretora do Instituto de 2006 a 2010, tendo sido reconduzida ao cargo em março de 2010.

Participou e participa de colegiados e conselhos de Programas de Pós-graduação, IB, CCD, CPP, CAD, CONSUNI.

Junto a órgãos externos atualmente é presidente da Câmara da Saúde e Biológicas da área Interdisciplinar da CAPES, membro de Comitê de área do CNPq, consultora da FINEP em processos do CTINFRA/PROINFRA. Tem atuação como consultora de Fundações de Apoio à Pesquisa, como FAPESP, FAPEMIG, FAPES, FAPDF FAPERJ

CV resumido do Professor Ivan Camargo

ImagePossui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília (1982), mestrado (1985) e doutorado (1988) em Génie Electrique – Institut National Politechnique de Grenoble, na França.

 É professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília desde 1989.

 Foi Chefe do Departamento de Engenharia Elétrica, Vice-chefe, Coordenador de pós-graduação, Vice-Diretor da Faculdade de Tecnologia, Coordenador de Extensão da FT, representante da FT no CEPE e representante do CEPE no CONSUNI.

 Foi Decano de Ensino de Graduação da UnB na administração do professor Lauro Morhy.

 Foi presidente da Sociedade Brasileira de Planejamento Energético e Editor da Revista Brasileira de Energia.

Foi assessor da Diretoria da Aneel no período de1999 a2003. Participou da Câmara de Gestão da Crise de Energia (GCE) e do Comitê de Revitalização do Setor Elétrico em 2001.

Orientou mais de 50 trabalhos (entre mestrado, monografias e projetos de graduação) com temas relacionados à Energia Elétrica. Publicou um livro e mais de 70 artigos em jornais, revistas e congressos nacionais e internacionais.

 Foi patrono, paraninfo, padrinho ou professor homenageado de diversas turmas do curso de engenharia elétrica da UnB.

 Tem experiência e lecionou disciplinas na área de Energia Elétrica, Regulação, Máquinas Elétricas e Estabilidade de Sistemas Elétricos de Potência.

 Foi superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição da Agência Nacional de Energia Elétrica.

Ex-dirigente da Finatec é absolvido de acusações

JC e-mail 4538, de 12 de Julho de 2012.
 
 
   
A 2ª. Turma Criminal do Tribunal de Justiça do DF absolveu, por unanimidade, o ex-dirigente da Finatec e professor da Universidade de Brasília, Antonio Manoel Dias Henriques de todos os crimes a ele atribuídos pelo Ministério Público do DF. Além dele, foram também absolvidos Luis Antonio Lima, Flavia Maria Camarero e Eduardo Grin.

O extrato do acórdão publicado no último dia 02/07/2012 no DJDF informa que os réus foram absolvidos com fundamento no artigo 386, incisos II e III, do Código de Processo Penal. Ou seja: não haver prova de existência do fato e não constituir o fato infração penal.

 

Em relação às acusações de enriquecimento ilícito o Desembargador relator, Roberval Casemiro Belinati, no seu voto, afirma que: “Ainda que, em tese, seja possível afirmar que o último apelante, na qualidade de Presidente da fundação, tivesse a posse lícita dos recursos pertencentes a ela, há de se ressaltar que o Ministério Público, apesar de ter tido acesso à quebra do sigilo bancário e fiscal desse apelante, não apontou um único valor ou depósito que não tivesse origem explicada ou que não constasse da declaração do seu imposto de renda. Ao contrário, o órgão acusatório valeu-se de afirmações genéricas e dúbias, sem indicar objetivamente um único elemento concreto que comprovasse a apropriação de valores pelo acusado ou mesmo a sua efetiva contribuição para o enriquecimento ilícito dos demais denunciados. Nesse contexto, a simples afirmação da acusação de que o patrimônio do denunciado cresceu astronomicamente não gera a presunção de que ele tenha cometido o crime de apropriação indébita, máxime considerando que a Defesa juntou documentos que, de fato, justificam o acréscimo patrimonial do apelante no período em questão, bem como o volume de aplicações mencionado na denúncia”.

 

Já em relação ao crime de quadrilha, o Desembargador relator se posicionou da seguinte forma: “Na doutrina, exige-se, para a tipificação do crime de quadrilha, além da reunião de quatro ou mais pessoas, que a associação criminosa não seja eventual e tenha caráter relativamente duradouro, para o propósito de cometimento de crimes. Após detida análise dos autos, verifica-se que a autoria e materialidade do delito não ficaram comprovadas, em especial a finalidade de praticar crimes. Com efeito, como ficou esclarecido anteriormente na análise do crime de apropriação indébita, não há, nos autos, demonstração inequívoca de que realmente os contratos de parceria foram utilizados para ocultar a prática de crimes contra o patrimônio da fundação, ou seja, a materialidade do crime de quadrilha não ficou demonstrada.”.

 

Procurados, os advogados Getulio Humberto Barbosa de Sá e Antonio Carlos de Almeida Castro, afirmaram que finalmente foi feito justiça, mas que, infelizmente, os prejuízos pessoais e profissionais ocasionados aos seus clientes pelas denuncias infundadas feitas pelo MPDFT e repercutidas pela mídia escrita e falada jamais poderão ser reparados.

(Informações MPDFT)

 

 

CORDEL DO CANDIDATO

Manoelzinho (FACE)

No modelo de cordel

Letra pura de verdade

Nestas pequenas estrofes

Por mim será convocada

Para eleger um reitor

Que há muito tempo chegou

Nesta universidade

Ivan Camargo é o nome

Deste forte candidato

Além de ser professor

Já foi até decanato

Além de outras funções

Desempenhou com destreza

Tudo que lhe foi confiado

Professores e alunos

Prestadores de serviços

Técnicos administrativos

Ouça bem o que lhe digo

Precisamos de mudanças

Renovar as esperanças

Na UnB é preciso

Ninguém melhor que Ivan

Para todos confiar

Vamos lhe eleger a reitor

Para a educação melhorar

Convoco todos amigos

A pessoa certa digo

Vamos dele precisar!

Com bandeira hasteada

Tremulando em várias mãos

A UnB a cidade

Feita pra a educação

Professor Ivan é o nome

Precisamos deste homem

Pense e depois dê razão

Temos vários candidatos

Para enfrentar este pleito

Vamos votar conscientes

Para Ivan ser eleito

Para comandar quatro anos

Votos certos não me enganam

Peço que votem direito

O ano dois mil e doze

Cheio de crises é verdade

Fora no exterior

Economia abalada

Precisamos de mudanças

Aqui está a esperança

Pra nossa universidade.

Com forte experiência

Na parte de educação

Com grande conhecimento

Também em administração

Professor Ivan Camargo

Por incrível que pareça

Será nossa solução

Votando certo teremos

Quatros anos pra andar

Com a cabeça erguida

Sem de nada recear

Convoco mais uma vez

Vote em Ivan Camargo

Fazendo ele ganhar

Aproveito a estrofe

Também o conhecimento

Acrescentando um pouco

Falo certo não invento

O que fez na UnB

Eu vou tentar descrever

Ivan pra reitor queremos

Na era da informática

Coisa de grande valia

Como chefe ele comanda

Vários meses vários dias

Uma grande faculdade

Como chefe atualmente

Faculdade de Tecnologia

Alunos e professores

E também funcionários

Daquele departamento

Sinceramente lhe falo

Tem a Ivan grande apreço

Desavença desconheço

Se eu for errado me calo!

A UnB abalada

Com uma greve geral

Professores e alunos

Chegou a um ponto tal

Reivindicando melhoras

Mudanças queremos agora

Ivan vai cortar o mal

A causa vai melhora

Com bom administrador

Professor Ivan será

Pra UnB bom reitor

Já estou ouvindo a voz

Peço a Deus queiramos nós!

Professor Ivan ganhou!