Texto de apoio de um novo servidor

HÁ ESPERANÇA PARA OS SERVIDORES DA UnB!

Estou completando um ano como servidor da UnB. Aqui fiz minha graduação, mestrado e curso atualmente o doutorado. Quando fui aprovado no concurso para técnico administrativo esperava ser chamado logo, pois sabia da demanda da universidade. Porém, não foi isso que aconteceu. Os aprovados no Concurso FUB 2009 demoraram muito para serem nomeados, muitos viram o concurso perder sua validade e a tão sonhada nomeação não chegar. Comissões foram montadas, reuniões com os decanatos responsáveis foram feitas, mas o compromisso com os aprovados nunca foi firmado. Sabendo da demanda do IB por um Médico Veterinário (cargo que ocupo) fui diretamente conversar com a Professora Sônia Báo informar que a demanda poderia ser suprida, que havia candidato aprovado, só que não existia vontade do DGP em buscar essas nomeações. Sabendo disso, a Professora Sônia marcou reuniões, propôs soluções e depois de muita batalha conseguiu que muitos cargos vagos tivessem candidatos aprovados no concurso público fossem nomeados. Eu me incluo nessa lista.

Após a nomeação fui lotado no IB. Ao chegar, fui muito bem recebido pelo quadro de funcionários e professores. Aqui a voz do servidor tem valor, a opinião do profissional é respeitada e todos buscam, apesar de diferentes pensamentos, a EXCELÊNCIA acadêmica. A pluralidade de ideias deve sempre ser mantida num ambiente universitário e a forma que isso é trabalhado no ambiente do IB demonstra que é esse o caminho certo a se seguir.

Muitos amigos em outros departamentos me falam que falta ânimo para  se trabalhar na UnB, pois não existe incentivo aos servidores, que hoje veem os cargos de confiança serem ocupados por grupos políticos, nunca por mérito e comprometimento com a Universidade.

Em muitas assembleias do sindicato escutei que os servidores hoje estão órfãos, não há espaço na reitoria, não há diálogo e muito menos reconhecimento. Tenho certeza que o compromisso, comprometimento e valorização do servidor voltarão a existir com o Professor Ivan Camargo e a Professora Sônia Báo. Por quê? Porque aqui no IB somos prova de toda a dedicação que a Professora tem para melhorar nosso ambiente de trabalho. Porque o Professor Ivan já demonstrou durante todos esses anos um pensamento voltado para a melhoria da UnB e que para isso acontecer, temos que ter um objetivo comum. E esse objetivo é a UnB, porque a UnB sou eu, é você, a UnB SOMOS NÓS!

 

JOSÉ LUIZ JIVAGO

MÉDICO VETERINÁRIO – IB

Resumo da segunda semana de campanha

Foi mais uma semana de muito trabalho.

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Como destaque, registramos o debate organizado pela COC na Faculdade de Tecnologia. Mais uma vez observamos o clima cordial entre os candidatos e a clara diferença entre as diversas chapas. Temos a convicção que a comunidade acadêmica vai saber escolher o melhor para a nossa Universidade.

As visitas aos campi do Gama e da Ceilândia foram, também, muito proveitosas. O prédio de laboratórios do Gama foi inaugurado e o que mais impressiona é a vibração dos colegas professores e servidores em criar um novo pólo de tecnologia no DF.

As instalações da Ceilândia não estão ainda finalizadas. No entanto, na visita encontramos jovens professores dispostos a encarar o desafio de um novo centro de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Fomos visitar os colegas da segurança. Já foi dito mas devemos insistir: segurança é prioridade na nossa gestão. A reunião foi muito proveitosa. Deixou clara a falta de condições mínimas das instalações. Impressiona também a disposição dos servidores em colaborar e dar sugestões simples e eficazes para melhorar a segurança nos campi.

Estivemos mais uma vez na garagem e na prefeitura. No Centro de Consciência Negra reafirmamos a nossa disposição de fazer uma ampla discussão, no CONSUNI, dos benefícios das cotas para a Universidade de Brasília e para o Brasil.

Queríamos também agradecer aos colegas dos Institutos e Faculdades que estiveram presentes nas nossas reuniões. Visitamos o IB, o IF, o IH, a FEF, a FE, a FCI, a FAV, a FM e a FS. Vamos atingir nosso objetivo de visitar todos os Institutos e Faculdades nestas três semanas de campanha.

ENSINO DE GRADUAÇÃO

Chapa 86

Ivan Camargo e Sônia Báo

A expansão dos cursos de graduação promovida pelo REUNI foi uma verdadeira revolução no ensino superior público no Brasil. Foi o maior investimento nas universidades nos últimos trinta anos. Os recursos previam como contrapartida a oferta de novas vagas.

Na Universidade de Brasília, além da expansão dos cursos e da infra-estrutura do campus Darcy Ribeiro, as criações dos campi do Gama, da Ceilândia e de Planaltina representaram um avanço excepcional e a transformação destas cidades em pólos de desenvolvimento e inovação.

O critério utilizado para a abertura dos novos cursos, no entanto, não atendeu os anseios da população. Faltou compromisso com a sociedade. Em vez de abrir novas vagas onde havia maior demanda, inverteu-se o processo e criaram-se novos cursos onde a oferta era mais fácil. Esta inversão de valores fez com que um significativo número de novas vagas oferecidas no vestibular não sejam ocupadas.

Neste processo de expansão é preciso garantir a qualidade. O esforço da nova gestão deve estar voltado para a consolidação destes novos cursos.

Os professores recém contratados também merecem cuidado especial. A integração destes quadros aos programas de pós-graduação, além de incentivada, tem que ser financiada. Esta inserção depende de produção científica que só será alcançada com condições adequadas de trabalho.

A nova gestão da UnB precisa consolidar os novos cursos e garantir a excelência acadêmica. E é isso que nós nos propomos a fazer.

Pesquisa Científica, Tecnologia, Inovação e Cultura

Excelência acadêmica e compromisso com a sociedade são pilares da chapa 86 – UnB Somos Nós. Este contexto demanda diferenciais embasados fortemente na pesquisa, no desenvolvimento tecnológico, na inovação e cultura. A produção de conhecimento engajado na resolução dos problemas da sociedade é missão da UnB. Ações concretas de suporte à realização de pesquisa vinculada a processos de inovação são fundamentais e urgentes para recolocar a Universidade no patamar de qualidade capaz de responder à demanda da sociedade. Tais ações serão implementadas já no ensino de graduação por meio da valorização dos Programas de Iniciação Científica (PIC),  de Educação Tutorial (PET) e Empresas Juniores (EJ) de forma coordenada e integrada com a especialização, o mestrado e o doutorado. Essas iniciativas visam proporcionar diferencial intelectual e empreendedor aos profissionais formados pela Instituição que, assim, poderão responder com criatividade, espírito inovador e sustentabilidade às exigências do Estado e da sociedade em todos os campos do conhecimento científico, tecnológico, cultural e artístico.

Com o objetivo de inserir a UnB em um lugar de destaque nos cenários nacional e internacional de produção de conhecimento e cultura, as seguintes ações serão implementadas:

(1) Instituir uma Assessoria de Apoio aos Pesquisadores. Os docentes da UnB empregam muito tempo e energia na administração de projetos de pesquisa. No sentido de permitir aos pesquisadores melhores condições para dedicarem-se às atividades fins de seus projetos, criaremos, sob a coordenação de pesquisadores experientes, uma assessoria especializada, com técnicos do quadro da Universidade, que realizarão o trabalho necessário para fornecer agilidade às atividades de pesquisa.

(2) Laboratórios Multiusuários para Pesquisa. Experiências nacionais e internacionais indicam que infraestrutura de pesquisa compartilhada por múltiplos usuários remove obstáculos para o desenvolvimento projetos de pesquisa, desenvolvimento, tecnologia e inovação.  Trata-se do fortalecimento das estruturais laboratoriais multiusuárias já existentes, bem como a criação de novas estruturas adequadas com pessoal técnico especializado, assim como uma gestão eficiente para atender os pesquisadores, servidores, estudantes da UnB e às demandas da sociedade.

(3) Carteira de Projetos de Pesquisa. Estimular captação de recursos e produção de conhecimentos, tecnologias e inovações por meio da implantação de “Carteira de Projetos de Pesquisa” destinados às instituições de fomento externas. A definição desses projetos facilitará a obtenção de seu financiamento em diferentes fontes públicas e privadas. Com a garantia do financiamento e competência técnica, melhorar-se-á a qualidade da produção técnico-científica e cultural da UnB de forma integrada à formação de recursos humanos em níveis de graduação e de pós-graduação.

(4) Dobrar os recursos para pesquisa. Ampliação de parcerias estratégicas visando obtenção de financiamentos de projetos e suas gestões de forma mais eficiente por meio das Fundações de Apoio e da própria UnB.  Trabalharemos em conjunto com as diretorias da Fundação de Apoio para que a mesma atenda as demandas qualificadas da UnB de forma transparente e em acordo com os órgãos de controle. Acreditamos que as parcerias entre a UnB e outras Instituições públicas e privadas e com Fundações constituem-se em mecanismos importantes e eficientes de interação da Universidade com a sociedade.

(5) Implantação do Parque Tecnológico. Essa ação é a forma concreta de promover a transferência do conhecimento produzido na academia à sociedade. Esse Parque imprimirá maior empreendedorismo na vida acadêmica, propiciando inovação permanente nas diferentes áreas do conhecimento. Atrelada ao Parque Tecnológico, a cultura de transformar a produção do conhecimento em patentes e processos com depósito de registros nacionais e internacionais será estabelecida, trazendo ganhos significativos para a Instituição e a sociedade.

(6) Desburocratizar as atividades de produção de conhecimento. Iremos simplificar ao máximo o processo de autorização formal de projetos e seus relatórios no âmbito da UnB assim como o atendimento de editais internos.

            Vote na chapa 86 – UnB Somos Nós – e garanta a execução das metas anteriormente mencionadas e com isso a qualidade e a excelência para voltarmos a ser uma das cinco melhores Instituições do país.

Nota a Comunidade da UnB

A Chapa UnB Somos Nós apoia de forma irrestrita a autonomia da Universidade. Temos compromisso de respeitar as decisões de nosso Conselho Universitário (Consuni). Somos defensores convictos da democracia na Universidade. Decidimos por participar da consulta na forma como definida pelo Consuni e seguindo as normas da Comissão Organizadora da Consulta (COC). Nossos candidatos em nenhum momento questionaram as normas aprovadas e em todos os momentos mostraram apoio e respeito às decisões do Consuni e da COC.
Acreditamos, porém, que o compromisso com a democracia não pode estar restrito ao que ocorre nos Campi Universitários. Recorrer à justiça é direito fundamental de todo e qualquer indivíduo ou associações de indivíduos que vivam em uma sociedade democrática. Não podemos assinar uma nota que recrimina uma associação por ter decidido buscar na justiça o que acredita ser seu direito. Se aceitarmos que o hoje candidato constranja um recurso a justiça estaremos aceitando que o futuro reitor faça o mesmo. O apego intransigente aos princípios mais básicos da democracia é a garantia que temos de não nos tornarmos vítimas do despotismo.

DISCURSO DE LANÇAMENTO DA CAMPANHA DA CHAPA 86

Meus Amigos,

Queria iniciar agradecendo a presença de vocês. A Universidade está vazia e este auditório está cheio. Isso me enche de alegria e ânimo para entrar, com muita garra, neste processo eleitoral.

A nossa chapa é diferente! Com todo respeito aos colegas das outras nove chapas, a nossa é particular.

Foi particular na sua formação. Nasceu de um movimento apartidário, inicialmente formado por professores onde foram se agregando técnicos e estudantes para discutir princípios. Havia uma insatisfação muito grande com os rumos da nossa universidade. As primeiras reuniões eram quase “terapias de grupo”. Todos reclamando da dificuldade de trabalhar na Universidade de Brasília.

É preciso, então, fazer um agradecimento especial ao professor Jaime Santana, aqui do IB, que coordenou este processo tentando conter a natural ansiedade e a diversidade de pensamento de cada um de nós.

O movimento era muito forte e tinha uma “cara” muito bem definida. Professores, muitos deles atuais diretores de Institutos e Faculdades, preocupados com a dificuldade da gestão. Técnicos experientes que já viram que a universidade pode funcionar de uma forma diferente. Técnicos que acabaram de chegar a UnB e não conseguiam desenvolver o seu potencial de trabalho. Muitos estudantes preocupados com questões simples: como a limpeza e a manutenção dos banheiros, a presença do professor na sala de aula, e ainda, com questões mais complexas, como a qualidade da infra-estrutura e a garantia da segurança.

Eu tive a honra e o privilégio de ser convidado, por esse movimento, para encabeçar essa chapa. Desafio irrecusável! Desafio diferente do que estamos acostumados a fazer. Não fomos treinados para fazer política. Os professores deste movimento estão acostumados à sala de aula, aos laboratórios e aos projetos de pesquisa.

Esta, talvez, seja a maior diferença da nossa chapa em relação às outras. Os outros candidatos ou estão ligados à atual gestão, ou são lideranças do movimento sindical ou de algum partido político.

O nosso grupo tem o maior respeito tanto ao movimento sindical quanto aos partidos políticos. No entanto, concorda com Darcy Ribeiro que dizia que “a gestão da UnB tem que ser apartidária”. O indispensável papel do sindicato é, necessariamente, diferente do papel do gestor. É fundamental que o SINTFUB, que a ADUnB e que o DCE mantenham a sua independência e o seu poder de pressão seja qual for o resultado deste processo eleitoral.

Aí, fizemos o nosso manifesto. Fizemos juntos. Escrevemos juntos. Temos também que agradecer ao professor Carlos Alberto, experiente colega da FACE, por ter conseguido traduzir num texto o nosso sentimento. O movimento cresceu e passou a ser conhecido por toda comunidade acadêmica.

Neste manifesto definimos os grandes eixos da nossa chapa: excelência acadêmica e compromisso com a sociedade.

A excelência acadêmica é óbvia e deve estar nos programas de todas as chapas. É o que todos esperam de uma universidade.

Já o compromisso com a sociedade nos diferencia. Estamos sinalizando que estamos preocupados com quem paga o ensino superior gratuito das universidades brasileiras.

Estamos sinalizando, também, que não temos compromisso com nenhum partido político. A universidade tem que ter espaço para todos. A universidade é o espaço da diversidade. Aqui, pensar diferente é bom! Não há inovação se não houver questionamento.

Finalmente, estamos sinalizando que o nosso compromisso é institucional. Se o nosso compromisso é com a sociedade, não há espaço para demandas corporativas nem dos estudantes, nem dos técnicos, nem dos professores. Citando o ex-reitor e agora Senador Cristóvam Buarque, as eleições paritárias devem “debater a instituição e não interesses corporativos de cada grupo”.

Acreditamos que seremos capazes de promover as mudanças que a UnB precisa. Precisamos de uma gestão mais eficaz. Precisamos de uma gestão capaz de unir a comunidade acadêmica.

Para isso, temos um trunfo. Eu preciso agradecer muito à professora Sônia por aceitar fazer parte desta chapa. Todos aqui conhecem a competência e a capacidade de trabalho da Sônia. Ela sintetiza a “cara” da nossa chapa. Uma produção acadêmica invejável, o respeito dos servidores, o reconhecimento dos seus estudantes e a admiração dos colegas professores.

Finalmente, para não me alongar muito neste dia de festa, eu queria agradecer à minha família. Estão quase todos presentes aqui neste auditório. Minha mulher, Gisele, muito mais política do que eu, e que tem estado junto comigo em todas as batalhas nestes últimos trinta e tantos anos. Minha filha, Laura, estudante de arquitetura. Meu filho Felipe, calouro da engenharia. Não puderam vir nem a minha filha Natalie, estudante de medicina, nem o meu neto João, que ainda não é aluno da UnB, mas é em quem estamos pensando ao assumir este desafio. Espero que, daqui a 18 anos, ele se orgulhe tanto de ter entrado na UnB quanto eu me orgulhei quando entrei em 1978.

Vamos todos mostrar à comunidade as nossas propostas. Tenho certeza que vamos saber escolher a melhor chapa para a nossa querida UnB.

Vamos trabalhar juntos e vamos ganhar!

Muito obrigadoImagem

Dez chapas se inscrevem na consulta para reitor

Homologação das candidaturas, que será anunciada nesta sexta-feira, às 15h, pela Comissão Organizadora da Consulta, dá início oficial à campanha
Diogo Lopes de Oliveira e Francisco Brasileiro – Da Secretaria de Comunicação da UnB

Dez chapas se inscreveram nesta quinta-feira, 19 de julho, para a consulta que será submetida ao Conselho Universitário para escolha da lista tríplice a partir da qual será definido o próximo dirigente da Universidade de Brasília. Candidatos a reitor e a vice foram pessoalmente à sede da Associação dos Docentes (ADUnB), na Casa do Professor, registrar suas candidaturas. Bem humorados e cercados de apoiadores, entregaram os documentos exigidos e preencheram o formulário de registro.

A homologação das candidaturas será nesta sexta-feira, 20 de julho, às 15h, também na sede da ADUnB. A Comissão Organizadora da Consulta, responsável pela condução do processo eleitoral e formada por integrantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE), do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub) e da ADUnB, vai analisar os documentos apresentados pelos candidatos para verificar se atendem aos requisitos definidos para o processo eleitoral. Em seguida, anunciará as candidaturas confirmadas e realizará sorteio para estabelecer os números de cada chapa.

O anúncio é a largada do início oficial da campanha. Após a divulgação das candidaturas homologadas, a Comissão fará ainda uma reunião com os candidatos. No encontro, informará sobre as normas de conduta aprovadas esta semana. Leia mais aqui.

O primeiro a formalizar sua inscrição foi o professor Paulo César Marques, do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental. Ao lado do professor do Departamento de Ciências Fisiológicas Antonio Sebben, candidato a vice-reitor, o ex-prefeito durante a gestão do atual reitor, José Geraldo de Sousa Junior, forma a chapa “UnB +50”.

Entre as propostas do grupo está o investimento em uma política de expansão que privilegie um crescimento qualitativo da universidade, com mais atenção aos professores recém-contratados, e a formulação de uma nova política para a assistência estudantil. “A assistência não pode mais ficar à mercê de flutuações orçamentárias”, disse Paulo César Marques, também especialista em Transporte Urbano, após efetuar o registro, por volta das 9h20, pouco depois de chegar.

Paulo César chegou no mesmo horário em que outros dois candidatos: Márcia Abrahão, que estava acompanha do candidato a vice, Marcelo Bizerril, e Denise Bomtempo, que disputará ao lado de Noraí Rocco. Em clima amistoso, os três candidatos a reitor, que têm em comum o fato de terem ocupado cargos na atual administração, trocaram desejos de boa sorte e enfatizaram a oportunidade de debates construtivos propiciados pela campanha.

Professora do Instituto de Geociências e decana de Ensino de Graduação da reitoria pró-tempore até dezembro do ano passado, Márcia Abrahão forma com Marcelo Bizerril, diretor licenciado da Faculdade UnB Planaltina, a chapa “O amanhã fazemos juntos”. “Somos dois ex-alunos da Universidade com experiência como gestores. Isso nos estimulou a dar continuidade ao nosso trabalho”, disse. “Uma de nossas prioridades será dar condições para os novos docentes e técnicos se integrarem à vida acadêmica de forma completa”, completou a ex-decana, afirmando que outro ponto importante de sua campanha será “reduzir a evasão do estudante de graduação”.
Já Denise Bomtempo, professora do Departamento de Serviço Social e decana de Pesquisa e Pós-Graduação do início da gestão do atual reitor até o último dia 3, lidera a chapa “Inovação e Sustentabilidade”, que tem como vice o professor Noraí Rocco, diretor licenciado do Instituto de Ciências Exatas. Segundo Denise Bomtempo, a proposta de campanha está explícita no nome da chapa: “Queremos que estes dois aspectos sejam contemplados tanto no ensino, pesquisa e extensão quanto na gestão universitária”, disse.
Por volta das 10h, mais uma candidatura registrada: da professora Maria Luiza Ortiz, diretora licenciada do Instituto de Letras, que tem como vice a professora Maria de Fátima Makiuchi, do Instituto de Física. As duas compõem a chapa “Gira UnB para uma Nova Gestão”. A candidatura foi registrada por Maria de Fátima. “Precisamos fazer uma gestão diferenciada, que ouça os três segmentos – e queremos que essa atenção sirva de subsídio, de fato, para a gestão”, disse. A professora mostrou preocupação quanto ao fato de as eleições ocorrerem durante um período em que a Universidade está pouco movimentada em razão da greve, que já dura mais de 60 dias e conta com a adesão de 58 das 59 instituições federais de ensino superior do país. “Com a greve, a Universidade está esvaziada”, afirmou. “Mas a chapa pretende investir em uma campanha nas redes sociais”.
A quinta chapa a se inscrever foi a do professor da Antropologia Gustavo Lins Ribeiro, ex-diretor do Instituto de Ciências Sociais para participar do processo eleitoral. Ele chegou ao lado do vice na chapa “Inova UnB”, Flávio Botelho, professor de Agronomia e ex-presidente da ADUnB. Ele afirma que pretende redefinir as relações entre os três segmentos da universidade: professores, alunos e funcionários técnicos. “Queremos também colaborar para a consolidação do aperfeiçoamento acadêmico e em reformas dos processos administrativos”, disse Gustavo.
Por volta das 11h, outros dois professores chegaram para efetuar o registro: Volnei Garrafa, professor da Faculdade de Ciências da Saúde e presidente da Sociedade Brasileira de Bioética, e seu vice, professor Luís Afonso Bermúdez, até então diretor do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnólogico. Os candidatos estabeleceram três prioridades para a chapa “Viver UnB”. A primeira é melhorar o que chamam “bem viver” na Universidade: “Queremos recompor nossas áreas, melhorar a qualidade de vida dos estudantes e o nível das nossas instalações”, disse Volnei. A segunda prioridade é captar recursos para a instituição: “Fontes não faltam, sejam públicas ou privadas, e podemos alcançar níveis muito melhores que os atuais”, prometeu Bermúdez. O terceiro ponto da plataforma é favorer o intercâmbio de pesquisa com universidades nacionais e internacionais. “Temos de pensar em como vamos receber professores e alunos estrangeiros; ainda estamos muito fracos nesse aspecto”, observou o candidato a vice.
Paulo Castro/UnB Agência

 Ivan Camargo disputará a reitoria ao lado de Sônia Báo pela chapa “UnB somos nós”

A chapa “UnB Somos Nós”, do professor do Departamento de Engenharia Elétrica Ivan Camargo e da diretora licenciada do Instituto de Ciências Biológicas, Sonia Báo, candidata a vice, foi a quinta a se inscrever no pleito. Os candidatos afirmam que a campanha será norteada por dois eixos principais: a excelência acadêmica e o compromisso social. “Conseguiremos atingir esse objetivos partindo da gestão acadêmica e da união da comunidade universitária”, disse Ivan. “Vamos iniciar este trabalho de mobilização desde o primeiro dia de nossa gestão”, garantiu.

 

Pouco depois do meio-dia, foi a vez da professora da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária Ana Valente inscrever sua chapa: “Uma reitoria valente para honrar a UnB”. A candidata a vice-reitora será a professora Lúcia Helena Silva, do Departamento de Botânica. Ana Valente prefere se pronunciar sobre a campanha apenas após a homologação das chapas.
A penúltima inscrição realizada foi a da chapa “Construindo a Unidade” do professor Sadi Dal Rosso, até então diretor do Instituto de Ciências Sociais. O registro foi feito pela candidata a vice, Maria Lúcia Leal, professora do Departamento de Serviço Social. “Queremos o fortalecimento da gestão democrática por meio dos órgãos colegiados. A ideia é que os alunos, técnicos e professores tenham participação paritária nos conselhos”, comentou.
A inscrição da chapa “UnB: Excelente e Solidária”, do atual vice-reitor João Batista de Souza, encerrou o único dia para registro das candidaturas a reitor. “Pretendo aproveitar a minha trajetória para aprofundar tudo o que a atual gestão fez até o momento”, disse. “A UnB cresceu muito nos últimos quatro anos. Queremos superar os desafios que surgiram nesse processo de expansão”, afirmou. O candidato a vice da chapa é o professor do Instituto de Ciência Política, Wellington de Almeida, que ocupou a chefia de gabinete no início da gestão do reitor José Geraldo de Sousa Junior.

AFASTAMENTO – Para formalizarem suas inscrições, candidatos e representantes tiveram de apresentar três documentos: requerimento de inscrição, termo de compromisso e ficha funcional. Para candidatos a reitor e a vice que exercem cargos de chefia, porém, foi necessário apresentar um documento a mais: uma declaração de que não serão praticados quaisquer atos administrativos durante o período eleitoral.

De acordo com a Comissão Organizadora da Consulta, haverá debates nos dias 7 e 15 de agosto, ainda sem local nem horários estabelecidos.

Textos: UnB Agência. Fotos: UnB Agência.